quarta-feira, 25 de março de 2009

O dia em que eu morri


A morte é uma coisa que chega a ser engraçada não é mesmo? Eu todo dia penso que estou morrendo. Todo dia a coisa que eu mais penso é em minha morte. É uma palhaçada, toda vez imagino mil e uma maneiras de morrer, as pessoas lá, será que tal fulano vai ficar sentido? Será que vão todos os parentes legais que moram lá longe no meu enterro, e outro bando de coisas inóspitas [adoro essa palavra] que passam numa fração de segundo na minha mente. Acho engraçado, faço disso um jogo: -olha morte, eu sei que vou morrer, pode vir me matar eu to esperando ó, não vou ser pega de surpresa, vou morrer com aquele sorrisinho nos lábios. Tola, não a morte, mas eu. Tola demais, mas eu me divirto.
Minhas crença me leva as maiores paranóias, não sei se escrevi aqui mas eu sou espírita, cardecista, daquelas que crêem em vida após a morte. Mas se você tiver um senso bem comum e pobre de informações, vai achar: clau, macumbeira, espírita, eu hein! Mas não tem nada haver não, porém eu não ligo pras opiniões alheias. Fico pensando só na vida após a morte, que massa ver todo mundo la...
Mas peraê! Essas brisas que me dão, me trazem de volta ao real, mas aí você pergunta: o que é real? Você acende um incenso, bota uma música boa pra tocar e abre a janela que tenha a vista mais legal da sua casa: você está vendo a vida. Falando consigo mesma, você pode olhar pra dentro de você mesma e ver tudo que construiu e destruiu e podia ter construído. Aí você esquece os problemas por um instante, você tava preocupado com suas celulites e estrias, você estava preocupado com a marca do tênis que iria calçar, ou com o carro novo do vizinho [incrível como as pessoas são vidradas no que os vizinhos têm!]. Aí você se esqueceu do mundo lá fora, aí você se auto declarou morto. Volte lá na parte que você estava olhando pra dentro de si mesmo, de olhos fechados. Aí você abre e olha o céu la fora, independente do clima, ele vai estar sempre lá, pra você, ou pra seu vizinho, lindo, azul ou cinza, ou até rosa-alaranjado. Aí você percebe a vida. Aí você começa a reviver. Se não me engano foi Renato Russo que disse: o sol nasce pra todos, só não sabe quem não quer. Pense nisso um pouco, problemas físico-materiais são as coisas que menos importam na vida, o que importa é a vida real. A vida real é essa, sem a carcaça denominada corpo. A vida real não é diferente pra ninguém, é aquela em que somo iguais, o que difere é a idéia de como cada um enxerga. Enxergue além. Viva. Não mate sua própria vida.

Um comentário:

  1. eu acredito em vida pos a morte, imagino que deve ser mto legal voce ver pessoas qe há tempos voce nao via, deve ser doloroso ver algumas qe ficaram, mais deve ser interessante ver tudo qe voce já fez. eu briso mto, hahahaha, penso no que eu poderia estar fazendo de melhor, e de qando eu posso começar essa mudança, não é qe eu tenha medo da morte, eu só fico com receio se ela chegar cedo demais e nao der tempo de falar tudo qe tenho vontade, de fazer tudo qe sempre quis, por isso qe eu aproveito, por mais qe as vezes eu acho qe nao realizo nem um terço qe que qeria, mais é assim, aproveitar o maximo, antes qe seja tarde o/

    lindo o post claaau.
    e pode escrever qnt linhas quiser, vou ter cada virgula e comentar *-*

    um beeijo. te amooo
    to aki pra tudo *-*

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